quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Petkovic e Ricardinho ditam ritmo de Flamengo e Atlético-MG


Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso, quando o tempo for propício.Tempo, tempo, tempo, tempo...” Assim, com essas palavras, Caetano Veloso agradeceu a passagem dos anos, na memorável “Oração ao Tempo”. Tais versos também serviriam para definir, com precisão, o momento pelo qual passam Petkovic, no Flamengo, e Ricardinho, no Atlético.
Ambos, acima dos 30 anos, armadores e dotados de rara técnica, chegaram sob desconfiança de alguns, mas se tornaram os donos da bola em seus respectivos clubes e agora brigam pelo título brasileiro, além de serem protagonistas do clássico de domingo, ao lado de Adriano e Diego Tardelli, evidentemente.
Além da experiência, do currículo vitorioso e da incontestável habilidade, há outras coincidências na trajetória de Pet e Ricardinho. Enquanto o rubro-negro teve o Atlético Mineiro como último clube, antes de retornar à Gávea, Ricardinho foi cotado para reforçar o Flamengo no meio do ano, mas parou mesmo no Galo.
Pet e Ricardinho, embora meia-armadores clássicos, abdicaram da camisa 10. Os números escolhidos têm motivos bem mais nobres, acreditam. O apoiador do Galo escolheu a 80, por sugestão dos filhos. Já Petkovic preferiu a 43, em referência ao minuto do gol do tri, em 2001.

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